MEI pode faturar mais, agro ganha fôlego e MPEs seguem puxando o Brasil
E mais conteúdos quentes para quem empreende e não quer perder nada que impacta seu negócio.
Se a última edição da nossa newsletter já estava imperdível, essa não fica para trás. Chegamos mais uma vez com um compilado de notícias e conteúdos quentíssimos para quem empreende no Brasil. Tem fôlego novo para o agro, novidade para o MEI, dados que reforçam a força das micro e pequenas empresas e muito mais.
Aproveite sua leitura com o melhor do empreendedorismo, negócios e tudo que influencia a sua rotina fiscal.
📰 1. Fique por dentro
Os pequenos empreendedores têm se mostrado cada vez mais indispensáveis para o equilíbrio da economia do país, o governo se mobiliza pelo agro e há uma esperança para quem é MEI faturar mais e ainda sim se manter em um regime mais simples. Aproveite para pegar o seu café e conferir notícias que irão impactar o futuro do nosso país.
📊 Micro e pequenas empresas seguem puxando a geração de empregos no Brasil
Em julho, as micro e pequenas empresas foram responsáveis por 8 em cada 10 vagas de trabalho com carteira assinada, segundo dados do Sebrae e do Caged. Foram mais de 103 mil novas vagas criadas apenas no mês, consolidando o papel desses negócios como motor da economia. Nos sete primeiros meses de 2025, já são mais de 850 mil postos de trabalho abertos pelas MPEs, reforçando a força dos pequenos empreendedores no mercado de trabalho brasileiro.
🔗 Leia a notícia completa aqui.
🌾 Governo libera R$ 12 bi para renegociação de dívidas rurais
O governo publicou uma medida provisória que libera R$ 12 bilhões para a renegociação de dívidas de produtores rurais. O recurso será usado para ampliar prazos, reduzir juros e facilitar condições de pagamento, beneficiando especialmente pequenos e médios agricultores. A medida busca dar fôlego ao setor, que enfrenta custos elevados e impactos das mudanças climáticas, garantindo mais segurança para a continuidade das atividades no campo.
🔗 Veja mais sobre a notícia aqui.
📌 Comissão aprova aumento do limite do MEI para R$ 150 mil
A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara aprovou projeto que eleva o limite anual de faturamento do Microempreendedor Individual (MEI) de R$ 81 mil para R$ 150 mil. O texto também amplia de um para dois o número de funcionários que o MEI pode contratar. A proposta segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Se aprovada, a medida pode beneficiar milhões de pequenos negócios, garantindo mais fôlego para crescer dentro do regime simplificado.
🔗 Confira a notícia completa aqui.
🎥 2. Vídeo da semana: Augusto Responde! ☕
Está no ar mais um “Augusto Responde!” com nosso expert em reforma tributária. Dessa vez, Augusto tira mais uma dúvida muito comum para quem empreende e emite notas fiscais: Já preciso informar IBS, CBS e IS esse ano? Clique e confira agora mesmo:
Aproveite para seguir nosso perfil no Instagram para acompanhar os próximos episódios!
😂 3. Vida de empreendedor
😬 “Vou na concorrência porque tá mais barato”
Essa é a frase que muitos empreendedores temem ouvir. Mas a verdade é que “a guerra do preço mais baixo” pode ser perigosa — e quase sempre se mostra insustentável.
A precificação correta é essencial para garantir que o negócio se mantenha saudável, cobrindo custos, gerando lucro e permitindo crescimento. Porém, preço justo não significa preço mais baixo.
É aqui que entra a importância de uma estratégia de branding bem construída: quando a sua marca é forte, o cliente não compara apenas números, mas percebe valor na experiência, na confiança e no diferencial que você entrega.
Marcas que conseguem comunicar bem o que oferecem e se posicionar de forma clara conseguem, sim, cobrar mais do que a concorrência e ainda assim serem escolhidas.
Porque, no fim, ninguém quer pagar menos por algo que não atende às suas expectativas. O cliente busca segurança, qualidade e confiança — e isso vale muito mais do que alguns reais de diferença.
👉 E você, já parou para pensar se está vendendo preço ou valor?
E quando o assunto é emissão de notas fiscais, não é diferente.
Se você quer transmitir profissionalismo, confiança e organização para os seus clientes, precisa de uma solução para emitir suas notas corretamente na hora da venda.
O Treeunfe NFe oferece praticidade, segurança e inteligência para o seu negócio — e você ainda pode testar grátis por 7 dias, emitindo quantas notas quiser. Afinal, valor também se constrói mostrando que a sua empresa está em dia com o Fisco.
👉 Experimente e veja como a experiência do seu cliente pode ser completa do início ao fim.
💼 4. Série: Empreender sem barreiras #02
Você já disse: “Um dia ainda vou abrir meu próprio negócio”? Mas, na hora de colocar em prática, se viu em um território cheio de barreiras?
A verdade é que a maioria dos empreendedores não começa porque encontra obstáculos no caminho, como a falta de dinheiro para investir.
Nesta série, vamos falar sobre como lidar com as barreiras do empreendedorismo, com dicas práticas para você destravar o caminho e transformar vontade em ação.
Porque empreender não é sobre nunca ter obstáculos — é sobre aprender a superá-los, um de cada vez.
#02. As barreiras do empreendedor: falta de crédito ou dinheiro para investir
Quando pensamos em começar um negócio, uma das primeiras objeções que surgem é: “Mas eu não tenho dinheiro suficiente”.
Essa trava é muito comum e, em muitos casos, se torna o motivo número um para deixar a ideia de empreender guardada na gaveta.
É verdade que o capital inicial ajuda bastante — mas também é verdade que muitos empreendedores começaram com pouco ou quase nada, e foram construindo passo a passo. O segredo está em pensar em alternativas e ser criativo para reduzir custos, validar a ideia antes de grandes investimentos e buscar apoio quando necessário.
1. Comece enxuto
Você não precisa abrir um escritório chique, contratar equipe completa ou investir em grandes estoques logo de cara.
O modelo de negócio “lean” (enxuto) mostra que é possível iniciar testando com o mínimo: um protótipo, um serviço inicial, até mesmo usando redes sociais como vitrine.
2. Valide sua ideia antes de gastar muito
Antes de comprometer dinheiro, teste se o mercado realmente tem interesse. Pode ser com uma pesquisa simples, um formulário, uma pré-venda ou até oferecendo o produto para amigos e conhecidos.
Melhor descobrir cedo se há demanda do que investir pesado e só depois perceber que não há mercado.
3. Busque crédito inteligente
O Brasil tem linhas de financiamento específicas para pequenos negócios, como o Pronampe, cooperativas de crédito ou bancos digitais que oferecem soluções mais acessíveis.
O importante é entender bem as condições e nunca pegar um empréstimo sem ter clareza de como irá pagar.
4. Reinvista os primeiros lucros
Se você começa pequeno, a forma mais saudável de crescer é reinvestindo o que entra. Pode parecer lento, mas garante sustentabilidade e evita dívidas desnecessárias.
5. Crie parcerias estratégicas
Nem sempre o investimento precisa ser em dinheiro. Pode ser em tempo, habilidades ou trocas inteligentes. Encontrar parceiros que complementem sua ideia reduz custos e aumenta a chance de sucesso.
No fim, a falta de dinheiro não precisa ser uma sentença para desistir. Muitos negócios nasceram da criatividade de empreendedores que encontraram caminhos alternativos para começar. O importante é não esperar ter “tudo perfeito” para agir.
Afinal, o maior investimento que você pode fazer no início não é financeiro — é a sua dedicação e disposição para transformar uma ideia em realidade. O dinheiro pode ser um obstáculo, mas não precisa ser uma barreira que paralisa.
🪙 5. Por dentro da reforma
A reforma tributária pode encarecer o Simples Nacional?
A reforma tributária, aprovada em 2023 e que começa a ser implantada a partir de 2026, promete mudar de forma profunda o sistema fiscal do Brasil.
Entre micro e pequenas empresas, uma das maiores dúvidas é: como a reforma afetará o Simples Nacional?
Confira as principais mudanças para ficar atento(a):
O IVA Dual e os novos tributos
A reforma vai simplificar a tributação sobre o consumo ao unificar impostos em dois tributos principais: a CBS (federal) e o IBS (estadual e municipal). Eles substituirão PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS. A promessa é de mais simplicidade, transparência e fim do chamado “efeito cascata”, quando um imposto incide sobre o outro.
O Simples Nacional continua?
Sim, o regime foi mantido pela Emenda Constitucional 132/2023. A forma de recolhimento pelo DAS será ajustada para incluir CBS e IBS no lugar dos tributos atuais, mas o propósito central segue o mesmo: menos burocracia e alíquotas diferenciadas para micro e pequenas empresas.
O ponto crítico: créditos tributários
O grande desafio está na competitividade. Empresas do Lucro Real e Presumido terão direito a créditos integrais de IBS e CBS. Já as empresas do Simples continuarão oferecendo créditos limitados ao valor efetivamente recolhido no DAS, o que pode tornar negócios B2B menos atrativos frente a concorrentes de outros regimes.
Simples Nacional Híbrido: uma alternativa
A reforma trouxe a possibilidade de um modelo híbrido: nele, o empreendedor pode recolher CBS e IBS pelo regime regular (garantindo créditos aos clientes) e manter os demais tributos no Simples. Essa opção pode ajudar a manter a competitividade em operações B2B, mas aumenta a complexidade da gestão.
Impactos diferentes para B2B e B2C
Empresas que vendem para outras empresas (B2B) precisam ficar mais atentas, pois podem perder clientes pela questão dos créditos tributários. Já quem atua no B2C (vendas para consumidor final) deve sentir impactos menores, já que pessoas físicas não aproveitam créditos.
Faturamento e faixas de tributação
Outro ponto importante: no limite do Simples (R$ 4,8 milhões ao ano), a alíquota pode chegar a 19%. Em alguns casos, regimes como o Lucro Presumido podem se mostrar mais vantajosos. Por isso, será essencial avaliar com cuidado se o Simples continuará sendo a melhor escolha.
Cronograma de transição
2026: CBS (0,9%) e IBS (0,1%) começam a ser cobrados em caráter de teste.
2027: CBS e IBS passam a valer de forma plena; PIS, COFINS e IPI são extintos.
2028 a 2032: ICMS e ISS vão sendo reduzidos gradualmente.
2033: fim da transição, com a plena vigência do IVA Dual e extinção dos tributos atuais.
O que fazer agora?
Este é o momento de se preparar: revisar contratos e preços, atualizar sistemas de emissão para CBS e IBS, simular cenários de carga tributária e manter diálogo próximo com contadores. Em alguns casos, pode ser estratégico avaliar a adoção do Simples Híbrido ou até a migração de regime.
👉 Confira o post completo aqui.
🔔 Nos vemos na próxima edição, mas antes só um lembrete….
A Treeunfe Express é enviada toda terça-feira, às 07h00, direto na sua caixa de entrada para te manter sempre por dentro do universo fiscal com novidades, dicas, informações e aquele toque de humor que faz bem para o dia a dia.
Ah! Se a newsletter cair na sua caixa de spam, é só marcar como “não é spam” para não perder nenhuma edição da news mais aguardada pelos empreendedores do Brasil. Porque enfrentar os desafios fiscais fica bem mais fácil com a informação certa, na hora certa. 💚